Amo começar a minha semana sem remorso e para isso nada melhor que sair do trabalho um pouquinho mais cedo par ir ao cinema…..e lá fomos eu e a amiga Juliana para mais uma história fofa! Pra começo de conversa, eu confesso; Amo filme francês; a língua, a elegância, a estética dos personagens, os cenários tudo é sempre muito fascinante….No começo fiquei um pouco resistente em assistir o filme Minhas Tardes com Margueritte (La Téte em Friche) ……mas que bom que o universo conspirou e me levou ao Reserva Cultural esta tarde…..
O lugar tem se especializado em um tipo bem particular de cinema europeu, basta ir ao Reserva e observar os casais fofos de 3º idade……fascinante….e de quebra você tem uma patisserie francesa, a Pain La France, aonde vocês simplesmente irão se esbaldar…..paradinha obrigatória para o cafezinho da tarde….Ta dado o super toque gastronômico…..risos….
O filme com o charmosissimo Gérard Depardieu, que faz o quarentão Germain que mora com a mãe, é um iletrado e solitário…até o dia que conhece a simpaticíssima Margueritte (Gisele Casadeus, com incríveis 96 anos), uma senhora que através da literatura de Albert Camus e Romain Gary, ensina Germain a ser uma pessoa mais sensível e feliz…..
A história em si é pouco conflitante e têm cenas hilárias e claro emotivas (Ao menos para esta pobre ascendente canceriana que vos fala), Depardieu é sempre um espetáculo a parte….. ele simplesmente consegue naturalmente incorporar qualquer personagem que se dispõe a fazer….sou fã, então esta resenha pode se pronunciar um pouco suspeita….risos…..
A cena na qual ele conversa com o gato de estimação enquanto tenta em vão procurar palavras e entender o sentido delas no dicionário é essencial para entender o porque eu despejo elogios inúmeros ao ator.
E a atriz coadjuvante segura perfeitamente a cena ao seu lado….a troca afetiva entre eles é contagiante…….Enfim pessoas sensíveis, uma historia sobre encontros inesperados da vida, saca aquela mão misteriosa, chamada Destino?!
Eu adorei e garanto que você sairá de lá com vontade de passar pelas etapas dos lamentos da vida com a maior velocidade possível….
E sabe o que foi mais engraçado? O sinal que eu tive ao deixar o cinema?…um menino com um cartaz “aceite um abraço” apareceu na minha frente, e eu paulistana nata, me vejo abrindo em abraços…Fiquei Louca? Risos….beijos e semana leveeeeeeeeeeeeeeee!!!!
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