Café da manhã com ar de almoço ou um almoço com ar de café da manhã? Esta é a proposta do Brunck Weekend que começa no próximo dia 07 e vai até o dia 29 de maio/16, essa refeição, originalmente inglesa, ganha a cada dia novos adeptos em São Paulo, e agora um festival inteiramente dedicado a ela.
A primeira edição vai reunir 20 casas da cidade – entre restaurantes, bares, cafeterias, hamburguerias, pubs e pâtisseries – em torno desse momento, que, mais do que um café da manhã prolongado, é uma celebração dos prazeres da vida.
Cada casa montou sua sugestão de brunch, à la carte, por R$ 49 por pessoa, incluindo uma taça de espumante Chandon ou um drinque típico de brunch feito com Chandon. Alguns participantes desta primeira edição são: A Pizza da Mooca, Befresh Restaurante, Bra.do, Camden House, Cateto (unidade de Pinheiros), Chez MIS, Chez Oscar, Clos Restaurante, Feed Food, Frank & Charles, La Cucina Piemontese, Laundry Deluxe, Mercearia do Conde, Restrô, Ruaa, Sweetshop e Table. O festival ocorre sempre aos fins de semana de maio, das 11 às 17 horas (dependendo do horário de funcionamento de cada casa).
Segundo a agência KRP, responsável por outros selos de sucesso como os festivais Burger Fest e Sanduweek, a ideia é trazer a São Paulo um pouco da cultura e do estilo nova-iorquino do brunch e agitar o cenário gastronômico da cidade, especialmente num ano de crise. “Não existe refeição mais divertida do que o brunch. No Brasil, o brunch sempre ficou muito restrito a hotéis. Nossa proposta é trazer a verdadeira alma do brunch, que alia gastronomia e coquetelaria”, explica Kelly Lobos, sócia da KRP e uma das idealizadoras do evento. “Faltava um festival assim na cidade. Foi a cultura do brunch nova-iorquino que popularizou pelo mundo drinques clássicos como Mimosa e Bellini”, explica Paola Mastrocolla, gerente de Marketing da Chandon.
Menu: viagens gastronômicas
O “pequeno” café ou almoço tardio, perfeito para os dias de preguiça, em que se acorda mais tarde, trará itens típicos de café da manhã (pães, bolos, sucos, frutas, geleias), os clássicos do brunch americano (panquecas, muffins, french toast, cinnamon rolls), mas também pratos mais reforçados (batatas, ovos com bacon, ovos Benedict, salada com salmão etc.). Cerca de 50 receitas de brunch foram criadas para esta edição do festival. A inspiração foi Nova Iorque, mas cada casa criou um menu com o seu DNA e ingredientes próprios. Em todos, estão os drinques feitos com o espumante Chandon e as suas variedades Chandon Réserve Brut (uvas Chardonnay, Pinot Noir e Riesling Itálico) e Chandon Passion (espumante de tons rosados, feito a partir das uvas Malvasia Bianca, Malvasia de Cândia e Moscato Canelli).
O Mimosa Chandon é o drinque oficial do evento, presente em todas as casas. A receita utilizada é a clássica de espumante com suco de laranja. Criado no Ritz de Paris, em 1925, o Mimosa é um drinque leve e elegante. Na essência, é uma variação dos fizzes ingleses (que incluem grenadine) e foi batizado com o nome de uma flor delicada e inspiradora. Outro drinque atemporal e sedutor, presente em muitos dos menus do festival, é o Bellini Chandon (espumante com purê de pêssego). Criado no Harry’s Bar de Veneza, em 1948, a receita original é feita a partir do sumo de pêssegos brancos frescos. Foi uma homenagem de Giuseppe Cipriani, dono e fundador do lendário Harry’s Bar, ao pintor veneziano Giovanni Bellini (1430-1516), que gostava de usar em seus quadros os tons de pêssego. Ambos os drinques têm como tradição serem servidos em uma taça flûte.
Nesse clima de cores e sabores, chefs premiados, como Elisa Hill, do gastropub Camden House (prêmio de melhor cozinha de bares da cidade, segundo o júri da Comer & Beber 2015, da Veja São Paulo); Arnor Porto (prêmio de chef pâtissier, em 2012, pela revista Prazeres da Mesa), agora com espaço na Sweetshop, confeitaria em esquema de coworking, de Higienópolis; ou Adriana Cymes, conhecida banqueteira da cidade e à frente do Feed Food, em Pinheiros, aceitaram o desafio de criar receitas exclusivas para o evento e ampliar o horário de funcionamento de suas casas para atender ao festival.
Cada chef dará o toque de sua culinária ao festival. Haverá, por exemplo, desde brunch de inspiração no Norte da Itália (como o proposto pelo casal de chefs Leandro Polack e Leslie Manzini no La Cucina Piemontese, de Alphaville) até os de sotaque portenho e espanhol (caso dos restaurantes Bra.do, Clos e Ruaa). A chef Flávia Marioto (da colorida Mercearia do Conde, na Joaquim Antunes, restô que completa 25 anos em 2016) oferecerá a Mimosa Chandon com uma variação, suco de mexerica orgânica (vinda da fazenda da família das sócias), um clássico da casa, ao lado de acompanhamentos como tostada no pão lituano de grãos com gravlax de salmão, abobrinha grelhada, dill e chèvre. Para o festival, o bar Cateto, de Pinheiros, mantém a ênfase nos queijos e embutidos de pequenos produtores, servidos em tábuas, e harmonizados com Mimosa Chandon e criações do bartender da casa, como os drinques Bourbon Merry (bourbon, suco de tomate da casa com pimentas biquinho & bacon) e Bees Knees (gim, suco de limão siciliano e mel).
O gastropub inglês Camden House, na Vila Olímpia, ou o contemporâneo Table, dos Jardins, que já oferecem tradicionalmente brunch, montaram combos exclusivos para o festival, com opções recheadas de clássicos como panquecas, rabanadas ou French Toasts (pain perdu ou torrada francesa, a nossa rabanada, mas no pão de forma) e os Eggs Benedict. O prato é originalmente nova-iorquino. O casal Le Grand Benedict, dois clientes tradicionais do restaurante Delmonico, de Nova Iorque, é responsável pela criação, em 1920. Enfadada com as opções do menu, a senhora Le Grand Benedict pediu algo original. Como resposta, o restaurante criou o que se tornaria um clássico de brunch pelo mundo afora: ovos pochés, com presunto salteado na manteiga, cobertos com molho holandês e servido sobre muffins ou torradas.
Os ovos Benedict também estarão no menu da Laundry Deluxe, nos Jardins, uma lavanderia gourmet com bar, restaurante e galeria de arte. Lugar descolado que vale, por si só, a visita (nunca lavar roupa foi algo tão prazeroso na cidade). Caso também do Chez MIS, sob o comando do jovem chef Raphael Cesana, no Jardim Europa. Erguido atrás do Museu da Imagem e do Som (MIS), o restaurante é inundado pela luz natural e tem uma vista relaxante para os jardins do museu. Cenário idílico para um brunch, antes ou depois de uma visita às exposições de arte. Com tantas opções, cada fim de semana terá um clima de festa na cidade e os restaurantes vão se transformar em “brunch spots”, pontos de encontro de amigos e gourmets. Festival cosmopolita e astral, para celebrar as delícias da vida, sem pressa.
Serviço:
Brunch Weekend
Tel. 11 3086-3550
Instagram: @brunchweekend
Facebook: /BrunchWeekend
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